5 ARMADILHAS EMOCIONAIS QUE SABOTAM ESCRITORES INICIANTES (E COMO VENCER CADA UMA DELAS)

Publicar um livro é uma das jornadas mais intensas que um ser humano pode viver. Não se trata apenas de digitar palavras: envolve exposição, vulnerabilidade, críticas e inseguranças. Por trás de cada autor inédito existe uma batalha silenciosa entre a inspiração e os sabotadores emocionais que surgem no caminho. Este post revela cinco dessas armadilhas — e mostra como superá-las com firmeza.


1. O perfeccionismo paralisante

O autor escreve, apaga, reescreve, duvida. Nada parece bom o suficiente. Esse ciclo pode durar meses, anos — ou até impedir que o livro seja finalizado.
Como vencer: aceite que um livro nunca estará “perfeito”, apenas “pronto o suficiente”. Um bom livro é resultado de revisão, feedbacks e aprimoramento constante — não de perfeição inalcançável.


2. A síndrome do impostor

“Quem sou eu para escrever sobre isso?”, “ninguém vai se interessar pelo que tenho a dizer”. Pensamentos assim corroem a autoconfiança do autor antes mesmo de ele publicar.
Como vencer: reconheça sua experiência única. Todo escritor começa como iniciante. A autoridade se constrói publicando, não esperando se sentir pronto.


3. O medo da exposição

Muitos autores travam ao imaginar que pessoas próximas — familiares, colegas de trabalho ou críticos — vão ler sua obra. Isso cria bloqueios e autocensura.
Como vencer: escreva primeiro para você. Depois, trate a publicação como uma oferta ao mundo — quem quiser, que leia. Não é obrigação de ninguém aprovar.


4. A comparação com outros autores

Ver colegas sendo publicados, premiados ou elogiados pode gerar ansiedade, inveja e desânimo. Comparações distorcem a percepção de progresso.
Como vencer: compare-se apenas com sua própria trajetória. Foque em evoluir seu texto, ampliar sua visão e consolidar seu estilo.


5. O adiamento crônico

Alguns autores têm ideias incríveis, mas nunca chegam à conclusão do livro. A procrastinação ganha justificativas: “falta tempo”, “preciso pesquisar mais”, “semana que vem eu continuo”.
Como vencer: crie um compromisso real. Estabeleça metas pequenas, prazos factíveis e trate a escrita como prioridade. O livro só avança com ação constante.


Conclusão

Escrever e publicar não é apenas uma habilidade técnica — é também um exercício de autossuperação. Reconhecer e enfrentar essas armadilhas emocionais pode ser o passo decisivo entre o rascunho e o livro publicado. Se você se viu em algum desses perfis, saiba: você não está sozinho — e é possível virar o jogo.

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