E-book ou impresso? Qual é o melhor para o autor independente?

Qual devo escolher? Há mais dificuldades ou facilidades num ou noutro?

O trabalho é praticamente o mesmo e serve para ambos, o autor escolhe o que quer. Você antes monta o livro, depois o transforma em e-book.

Normalmente os e-books na Amazon possuem mais vendas que os impressos, principalmente por causa do preço menor. Hoje, 19,5% de todos os livros vendidos nos Estados Unidos são para o Kindle (livros digitais). O livro eletrônico já responde por 30% de todas as vendas no país, e a Amazon fica com 65% desse total (tanto em papel como digital).

Eu faço da seguinte forma, monto o livro para formato impresso, tudo em Word, nem uso os softwares profissionais (como o Adobe InDesign), não preciso (e nem tenho). Depois faço uma cópia do arquivo Word do livro, copio para outra pasta e lá eu rearranjo a formatação dele para e-book.

Nota: muitas ilustrações internas de meus livros, fiz no próprio Word. Ele me propicia uma vastidão de recursos com suas ferramentas de objetos e cliparts. Não é profissional, mas atende a um escritor que também não é profissional.

Há algum tempo, (Revista Exame 2016) uma pesquisa americana revelou que 92% dos estudantes universitários preferem o livro físico em relação ao digital. Eu, minha esposa e alguns de meus amigos estudiosos também preferimos o livro impresso. Mas me parece que os mais jovens preferem o livro em formato digital.

A preferência pelo livro impresso também foi marcada na 20ª edição da Bienal do Livro do Rio, ocorrida, mesmo com restrição de público, no final de 2021 devido a pandemia. Ela reuniu mais de 250 mil visitantes. Durante o evento foram vendidos dois milhões de livros, uma média de oito unidades para cada leitor.

Como você pode perceber, o digital não interferiu no prazer de folhear um livro e curtir bons momentos de leitura.

O livro impresso nunca vai morrer (assim como o CD, o DVD, o vinil, a Fita K7, etc.), ele, como tudo na vida possui suas vantagens e desvantagens.

O e-book costuma ser mais barato e “mais leve”, você pode levar uma biblioteca no bolso, inclusive fazer marcações, editar o tamanho das letras, moderar a luminosidade do aparelho etc. Outra vantagem é que se contiver imagens em cores, não encarece a obra, o que acontece com a obra impressa.

O e-book cansa mais à vista, as vezes o leitor se distrai e se desconcentra mais em aparelhos eletrônicos, por causa das notificações (isso se não for um e-reader), mas o prazer de marcar com caneta esferográfica e destaca texto um livro de papel, para mim (e para muitos outros), é uma experiência insubstituível.

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