AS EDITORAS NÃO QUEREM ESCRITORES, ELAS QUEREM CLIENTES

Se você for no Google buscador agora e digitar sem aspas a expressão PUBLIQUE SEU LIVRO, irá obter 10.400.000 resultados – dados de 18/10/2022.

Os anúncios pagos para o Google saltam aos olhos no topo da página com 4 anúncios de editoras, que querem fisgar você autor cliente.

As editoras estão se matando, numa disputa capitalista tresloucada entre si, para conquistarem clientes.

Antes, as editoras escolhiam os AUTORES para publicar livros, que fossem comerciais e rendessem um bom dinheiro. Hoje, nós autores, é que escolhemos qual “editora” vamos contratar para efetuarem os serviços do livro.

Antes, éramos invisíveis, vivendo a fumaça dos sonhos de ser um escritor, hoje isto ficou fácil demais, podemos publicar SEM PRECISARMOS DE NENHUMA EDITORA.

De vez em quando me surge alguém que posta no meu direct do Instagram ou no Messenger do Facebook oferta de serviços de livro. Eles estão catando clientes a laço!

Mas saiba você autor, que mesmo inexperiente, não precisa de nenhuma dessas editoras, que inclusive, ofertam serviços bastante suspeitos em termos de qualidade. Mas claro, você tem que estudar um pouco sozinho para aprender a se virar sem precisar deles, e isso é bem possível, e eu sou uma prova pragmática disso.

Algumas editoras e cursos, dessas editoras, costumam dizer que você precisa de esmerar a capa, a diagramação, mais isso e mais aquilo, para que seu livro seja um sucesso de vendas. É MENTIRA!

Pode até ajudar um pouquinho, se o livro já for muito bom em termos de ideia e concepção no miolo, mas o resto é firula da embalagem.

O autor pode – e deve – se autopublicar de graça. Você pode ser como eu e fazer tudo sozinho. Não é fácil! Eu já percorro um caminho de 18 anos e tenho pelo menos 35 obras publicadas, sendo 5 de informática e 30 de espiritualismo (a área que amo).

Com exceção da primeira obra, em que contratei uma revisão crítica (que acabou comigo totalmente), nunca mais contratei serviço nenhum, aprendi a fazer tudo ABSOLUTAMENTE SOZINHO.

Sou da época em que mal existia internet no Brasil, pois lancei a primeira obra em 2004 no sistema antigo offset. Cheguei a fazer 2 obras nesse sistema, depois chegou o sistema digital sob demanda e resolveu o meu problema principal que era dinheiro.

Antes tínhamos o sonho de poder publicar uma obra, agora podemos fazer tudo absolutamente sozinhos. Você precisa de um computador e uma conexão a internet, o resto é só conhecimento. Então basta estudar.

E as editoras ainda dizem que há escritores ganhado dinheiro com livros. Sim, há! Há o topo da pirâmide ganhando dinheiro, que é o mínimo muito pequeno.

Eu fiz Engenharia Civil, por exemplo, e posso perguntar quantos Engenheiros Civis estão ricos? Como sempre, um mínimo, uns poucos no topo da pirâmide, a maioria de engenheiros está na base. Esta estatística se repete para todas as áreas, todas as profissões, principalmente a de escritor.

Paulos Coelhos são raros, aliás, são raríssimos! Outro exemplo é dizer que se ganha dinheiro jogando na Mega Sena. Se ganha? Sim! Alguns raros! A maioria – 99,99999% não ganha e não passa nem perto!

Se eu escrevi um livro X, meio bem, meio mal, uma obra mediana, de um autor mediano – estou pegando a mim como referência – e como já disse, tenho curso superior e mais 2 pós-graduações, então é uma média brasileira. Este é um ponto médio. Há situações acima e há abaixo.

Quando um autor mediano como eu escreve um livro, não vai ser uma capa super cara, uma diagramação cara, uma ilustração cara e nem um marketing caro e ostensivo, que irá transformar o livro em best seller! Não mesmo! O que importa é a ideia, o pensamento da obra, o conceito. O jeito de escrever, a dinâmica, a interpretação do texto de forma evolvente irá ajudar muito, mas isso só o autor pode fazer, não há serviço terceirizado que compense isso.

O que te falo com extrema confiança e convicção: mande as editoras catarem latas, vá fazer o trabalho, escreva sua obra e estude para saber o que está fazendo e não deixe ninguém te iludir!

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