Mãe Divina – em texto e em vídeo

Mãe Divina, Santa Maria, Mataji, Eterno Feminino, Kuan Yin é o Bodhisattwa Celestial da Compaixão, a Imanifestada Kundalini, Ísis inefável, casta Diana (Sabedoria, Amor, Poder), A Hécate grega, a Prosérpina egípcia, a Coatlicue asteca, A Mãe Natura particular individual (aquela que criou nosso corpo físico), A Maga Elemental Instintiva (aquela que originou nossos instintos), é a mestra da hierarquia divina que trabalha na freqüência da Compaixão e Amor Incondicional, a Bodhisattwa da compaixão. Bodhisattwa é um ser humano que atingiu o estado de perfeição e ascensão, tendo se libertado da roda da reencarnação e do ciclo de samsara (ciclo de reencarnações sucessivas visando o aprendizado e ascensão do ser, relacionados a leia do karma- ação e reação). Pode-se descrever Kuan Yin como a personificação da aspecto Yin da Criação; a Mãe Divina que ama incondicionalmente seus filhos, apesar de toda e qualquer falha, sem julgamentos e discriminações. Atualmente ela é a senhora do karma, aquela que pode interceder favoravelmente no momento da morte e transição de qualquer ser senciente, diante do conselho kármico. Na gênese tibetana e indiana, a personificação de Kuan Yin é conhecida como Avalokita e Tara. Dentro dessa linhagem, a emanação primária da compaixão corresponde a BUDA AMITHABA.


 
Santa Maria mãe divina

Pelo médium Dalton Campos Roque – consciencial.org

Seu coração me tocou, seu coração eu senti, vi, ao fim de um longo túnel negro, um universo branco de paz eterna.

Seus olhos eu mirei, vi o Universo inteiro dentro deles.

Suas mãos eu beijei, senti uma humildade infinita e fluente, que não parecia eu.

Sua face alva eu admirei, senti o sorriso de seu amor despertando um amor dentro de mim que eu não conhecia e nem acreditava.

 

Sua pureza espiritual me invadiu e me permeou, com suavidade materna, por alguns momentos diluiu todo meu mal.

Seu véu branco se movimentava com a brisa e eu me aproximei de olhos baixos e nele enxuguei minhas lágrimas.

Sua voz me abençoou e com vergonha de ser o que sou, me sentindo impuro, eu não quis te abraçar.  Mas nem toda minha impureza resistiu a sua voz inigualável e te abracei.

 

Já em prantos emocionados só me acalmei com suas mãos celestiais em minha cabeça e minha nuca.

Abraçado por suas mãos e por sua aura eu me sentia um anjo feliz no colo de Deus.

Acolhido em Seu seio eu ouvia violinos que embalam a criação do universo.

Pétalas de rosas de todas as cores caíam em cima de nós brilhando e emanando luzes etéreas.

 

Até a grama sorria e agradecia abaixo e em volta de nós naquela relva.

O tempo parou na eternidade de um momento e meu egoísmo nunca mais quis sair dali.

Eu não precisava e não queria mais nada, pois estava acolhido no colo eterno e querido de minha mãe.

Até o sol sorria em seu brilho suave e não ofuscante, enquanto as nuvens claras eram levadas pelas brisas de Deus e dos Anjos.

 

Fadas, Anjos e Elementais flutuavam e brincavam de roda em volta de nós, com maior carinho e respeito.

Eu me sentia enlevado e inebriado como um anjo-bebê.

Quase pus o dedo na boca enquanto recordava de uma pureza espiritual que há muito não sentia.

Mas a Mãe Divina não estava apenas me consolando, me acolhendo e me amando.

 

Estávamos abraçados como mãe e filho queridos que se amam eternamente, quase sem nos movimentarmos.

Os Anjos cantavam ao som de violinos de Deus e sem nos movermos um centímetro, a Mãe me levou para um passeio dentro de seu coração.

Mergulhamos juntos e de mãos dadas com um voo volitivo não material, não espacial, mas consciencial.

 

Então ela começou a falar mentalmente com sua “voz” angélica e Divina:

 

Eu Sou o feminino.

Eu Sou todas as mulheres do mundo.

Eu Sou a virgem, a devassa, a casta, a beata e a comum.

Eu Sou a rica e a pobre, a intelectual e a rude.

 

Eu Sou a mãe negra que sofre abandonada nas favelas e guetos.

Eu Sou a mulher índia explorada por todas as sociedades e eras.

Eu Sou a madame rica e fútil que vive nas compras e fofocas.

Eu Sou a mulher valorosa e voluntária que serve abnegada e anônima no mundo.

 

Eu Sou a mulher ofendida, humilhada e estuprada, muitas vezes por seu próprio marido.

Eu Sou também a mulher feliz e equilibrada no seio do lar.

Eu Sou a mulher sadia e a mulher doente e renegada.

Eu Sou a menina e a velha.

 

Eu Sou a feia e a bela.

Eu Sou a mandona e a servil.

Eu Sou a Mãe do mundo e Mãe da humanidade.

Eu Sou sutil, yin, suave e maternal.

 

Eu Sou Mãe e te amo!

Eu amo toda a humanidade!

Eu Sou Deus na manifestação do feminino.

 

Diga ao mundo para quando olharem para qualquer mulher sintam primeiramente o respeito e depois a compaixão.

 

É a mulher que gera vida, que organiza e estrutura o lar e a família.

A mulher é o esteio e o ponto de equilíbrio.

Não importa quão “machos” e provedores sejam os homens.

Sem equilíbrio e sem respeito não há vida e nem felicidade.

 

Não se sintam sós, não se sintam abandonadas, vocês mulheres do mundo.

As que me procuram dentro de seus corações irão me encontrar.

Eu as consolarei.

Eu darei a força que precisarem.

 

Orem e meditem com fervor e concentração e Eu me manifestarei de forma sutil, invisível, mas contundente.

Seja você, seja digna, seja mulher!

E vá com Deus cumprir os seus desígnios.


Obrigada Mãe! É amor demais para mim!

Abraços de Paz, Amor e Luz,


 

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