Rompantes de escritor

Não dá para negar, tenho rompantes de ideias e crônicas para escrever.

São piadas que vem a minha mente e com isso acabo conversando sozinho, e rindo comigo mesmo.

Não tem como, sou um cara engraçado, talvez um humorista cínico, talvez um peota irônico, sei lá… Nem sei me definir…

Minhas ideias brincam comigo, acho que elas riem de mim e me zombam, me fazendo crer que sou eu que as estou escrevendo e delas rindo, acho que não… São elas que que se criam em mim, me zombam, riem de mim e fazem sua própria história.

E eis que desço a escada rindo sozinho, hahahahaha.

Eis que volto com cara de bobo e olhar engraçado.

Ainda bem que minha mulher já me conhece, afinal são 25 anos de casados, e sou um ser que não cala a boca, que sempre está ruminando ideias, criando textos, enfim, viajando na maionese psíquica de um escritor valente e desprendido. Quando assisti a palestra no Congresso da Felicidade de Prem Baba e que disse “não sei o qu~e o silêncio interno”…, eu ri imediatamente e falei para minha esposa: eu só tenho ruído interno. Minha mente não para! As vezes é também um saco, quero relaxar e não consigo, mas isto é outra história.

Eu estou fazendo um curso de escritor e coisa e tal, e nel surge a explicação sobre a “jornada do herói”, claro, eu já conhecia, mas sempre pauso o curso e paro para pensar. Eu disse: já sei, vou criar a jornada do anti-herói hahahhhaha.

Vai ser assim:

O anti-herói é ingênuo e faz tudo de boa vontade e sem malícia e tudo vai dando errado.

Na próxima fase tudo continua dando errado e na terceira também, mas no final a coisa dá certo até uns 70% e não mais do que isso.

Então pronto, como eu escrevi esta mini crônica, eu já deixei a minha mente desabafar, então me alivio dos pensamentos e relaxo melhor, e posso seguir para as próximas etapas do que vou fazer.

E viveu como um escritor mais ou menos feliz para o não-sempre.

Dalton Campos Roque

 

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