Virtudes necessárias ao autor independente de sucesso

Carisma e magnetismo pessoal – Isso não se compra nem se ensina. Nasce com a pessoa, está no olhar, no sorriso e nos sentimentos mais íntimos. Isso afeta a aura da pessoa, que por sua vez, influencia como os outros nos veem.

É o que desperta as simpatias e antipatias à primeira vista. Concluindo, quanto mais magnético e carismático você for como pessoa, isso irá passar para qualquer obra, produto ou serviço que for ofertar ao público.

Humildade para saber do que sabe e do que não sabe e jamais ostentar.

Desinibição e comunicatividade para saber falar de sua obra e de si mesmo. E não se importar com críticas negativas alheias. Quem quer faz, quem não quer ou não sabe fazer, critica.

Intelectualidade – capacidade de pesquisa, associação de ideias, de fazer síntese, de investigação e de visão de conjunto, mas isso se aprende, é só querer e estudar.


Recentemente, eu fazendo diversas pesquisas para esta obra, descobri por meio de Lilian Cardoso (editora) uma relação sobre os arquétipos que se encaixam no autor e suas obras.

São 12 arquétipos: o inocente; o sábio; o herói; o fora da lei; o explorador; o mago; a pessoa comum; o amante; o bobo; o cuidador; o criador e o governante. Não vou entrar no mérito de explicar o que é arquétipo e quais as definições de cada um. Se você quer mesmo ser um autor, precisa ter um espírito de pesquisa, assim pode buscar isso na web, que existem bilhões de informações.

Mas, o que descobri, é que encaixo em 3 arquétipos: o sábio, o mago e o fora da lei.

Minhas obras são sobre consciência, ética e espiritualidade (sabedoria implícita), o mago, também, pois, mesmo que pouco, ainda trago bastante novidades fora de tudo que já existe no mercado espiritualista (acredite, minhas obras são bastante originais), e por fim, o fora da lei. Isso implica numa sensação de espírito rebelde, a pessoa que chuta o balde, que é rebelde, que refuta os padrões e paradigmas, etc., tenho inclusive 3 obras que quebram as “caixas”: Ascensione na Matrix, Distorções Espiritualistas e Estudos Espiritualistas.

Citei apenas por curiosidade e por provocação intelectual ao leitor que pretende ser um escritor independente.

Retirado da coluna de Paulo Coelho no G1, post de 27/10/2007 <http://g1.globo.com/platb/paulocoelho/2007/10/27/da-critica/> capturado em 29/03/22.

Não se assuste com que os outros comentam a seu respeito; o importante é ter consciência do que faz.

Ainda jovem, Beethoven resolveu escrever alguns improvisos sobre músicas de Pergolesi. Um crítico publicou uma página inteira num jornal, atacando ferozmente a música do compositor.

Ao lhe indagarem o que pensava do comentário, Beethoven disse: “não me preocupo. Se o trabalho for bom como penso, ele irá sobreviver ao jornalista e ao próprio jornal. Se algum dia se lembrarem deste ataque no futuro, será para usá-lo como um exemplo da imbecilidade dos críticos”.

Estava certíssimo, centenas de anos depois, a tal crítica foi lembrada num programa de rádio em São Paulo.

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