QUANDO O ESCRITOR FALA: “ESTÁ CHOVENDO”

Escritor, diz aí se “está chovendo.”

O céu, antes carregado de um cinza profundo, finalmente cedeu ao peso de suas próprias lágrimas. Cada gota que toca o chão parece sussurrar uma confissão, um segredo que apenas a terra entende. A chuva, com sua melodia suave e incessante, se derrama sobre a cidade como se quisesse lavar não apenas as ruas, mas também as dores que carregamos.

Por um instante, tudo fica em suspenso, como se o tempo desacelerasse, como se o mundo escutasse atentamente o som da água caindo, caindo… uma sinfonia de gotas que escorrem pelos telhados e pelas janelas, transformando a paisagem em um reflexo de saudade.

Sim, está chovendo. Mas, para mim, é muito mais que isso: é o céu compartilhando seu próprio lamento, um desabafo silencioso que apenas os solitários e os poetas compreendem.

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