Todo escritor busca desesperadamente a letra da alma. Ele a busca debaixo do tapete do coração. Atrás da porta da mente, embaixo da cama do psiquismo. No escuro da floresta da consciência, sabendo que deter a lucidez de sua própria ignorância o remete ao longo caminho estreito da escalada para a sabedoria.
Cada escritor empreende uma busca desenfreada pela essência da alma, uma jornada intrincada que se desenrola nas profundezas mais íntimas do ser. Essa busca incansável não é apenas uma mera exploração superficial, mas uma meticulosa escavação que se inicia debaixo do tapete do coração, onde os sentimentos mais ocultos e verdadeiros se entrelaçam em uma tapeçaria única.
A busca do escritor continua, agora adentrando os recônditos atrás da porta da mente, um portal que revela os labirintos complexos do pensamento e da imaginação. Cada palavra, cada frase, é como uma chave que desbloqueia novos compartimentos da mente, revelando pensamentos antes esquecidos ou negligenciados.
Não satisfeito, o escritor estende sua busca para além, explorando os territórios sombrios embaixo da cama do psiquismo. Ali, os medos, os sonhos não realizados e os mistérios mais profundos se entrelaçam em uma dança complexa, proporcionando ao escritor uma visão mais completa de sua própria psique.
À medida que a busca continua, adentramos o escuro da floresta da consciência, onde as árvores representam os momentos de reflexão e as sombras ocultam verdades que podem ser difíceis de encarar. Nessa jornada, o escritor reconhece que deter a lucidez de sua própria ignorância é crucial. Essa consciência é a lanterna que ilumina o longo caminho estreito da escalada para a sabedoria, onde cada passo é uma revelação e cada obstáculo é uma oportunidade de crescimento.
Assim, emerge Dalton, o poeta da alma, um aprendiz dedicado de consciência. Sua escrita é mais do que palavras no papel; é uma exploração destemida do eu interior, uma busca constante pela verdadeira essência que reside na interseção entre a alma e a consciência. Cada verso, cada estrofe, é uma tentativa de capturar a profundidade e a complexidade dessa jornada, uma jornada que transcende as palavras e ecoa na eternidade da busca humana pela compreensão de si mesma.
Dalton – poeta da alma, aprendiz de consciência.